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- por Thiago Brayner
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Quando Oscar Piastri, piloto da McLaren largou na Grande Prêmio da Holanda 2025Circuito de Zandvoort e comandou a corrida do início ao fim, garantindo a primeira vitória da temporada para a equipe britânica. A corrida, marcada por abandonos inesperados de Lando Norris e dos dois pilotos da Ferrari, acabou se resumindo a um duelo entre o australiano e o holandês Max Verstappen, que terminou em segundo.
Panorama da corrida
O GP da Holanda foi a décima quinta rodada da temporada 2025, restando ainda nove corridas para definir o campeonato. O clima estava típico de Zandvoort: ventoso, com nuvens cinzentas que dificultavam a aderência nas curvas rápidas. Desde a primeira volta, o ritmo era frenético, mas o ponto de virada veio logo nos primeiros metros da largada.
Classificação e largada: a disputa de milésimos
No sábado, Piastri assegurou a pole position com 1'08.662, batendo Lando Norris por apenas 0.012 segundos. Atrás, Max Verstappen ficou em terceiro, bem distante dos dois McLarens. Uma surpresa foi Isack Hadjar qualificando-se em quarto, à frente de nomes de peso como George Russell (Mercedes) e Charles Leclerc (Ferrari).
Na largada, o australiano disparou direto, mantendo a frente. Norris foi imediatamente pressionado por Verstappen, que fez uma ultrapassagem ousada nos primeiros metros, deixando a torcida boquiaberta. O holandês avançou duas posições já na primeira curva, mas não conseguiu alcançar o líder.
Abandonos e incidentes que mudaram o quadro
O drama começou na volta 14, quando o carro de Lando Norris sofreu uma falha no motor e teve que abandonar a corrida. Poucos minutos depois, a Ferrari viu ambos os seus carros, Charles Leclerc e Carlos Sainz, retirados por problemas mecânicos diferentes – um superaquecimento e um falha na caixa de câmbio.
O brasileiro Gabriel Bortoleto, estreante na Sauber, teve uma largada desastrosa. Depois de cair da 13ª para a penúltima posição, ele acabou envolvendo Lance Stroll da Aston Martin em um choque que quebrou a asa dianteira. A aleta partida ficou presa na pista, forçando os comissários a chamar atenção ao carro de Bortoleto por questões de segurança.
Pódios e performances de destaque
Com a retirada dos rivais, Max Verstappen consolidou o segundo lugar, fechando a corrida a menos de 1,2 segundos de Piastri. O terceiro pódio ficou com Isack Hadjar, que realizou uma corrida limpa e acabou vencendo a batalha de estratégias contra Lewis Hamilton (Mercedes) e George Russell. Hadjar entrou para a história como o segundo piloto a subir ao pódio na estreia com a equipe, ao lado de Sebastian Vettel.
Outros destaques incluíram Alexander Albon (Williams), que subiu cinco posições na primeira volta, e Liam Lawson (Alfa Romeo), que liderou brevemente a volta 8 antes de ceder espaço ao líder consolidado.
Próximos passos: o que o GP da Itália reserva
A próxima etapa será o Grande Prêmio da ItáliaMonza, no lendário autódromo de Monza, onde a velocidade máxima será o principal teste. Para McLaren, a vitória de Piastri traz confiança, mas o abandono de Norris deixa a equipe vulnerável na disputa de construtores. Red Bull, por sua vez, ainda tem chance de recuperar terreno, especialmente se Verstappen conseguir capitalizar em Monza.
Já a Sauber precisa repensar a estratégia de qualificação, já que o desempenho de Bortoleto ainda não mostrou o ritmo que a equipe almeja. A Ferrari, por outro lado, terá que analisar minuciosamente os problemas mecânicos que levaram à retirada, pois a luta pelo título de pilotos ainda está em aberto.
Contexto histórico: Zandvoort nas últimas temporadas
Historicamente, o Circuito de Zandvoort tem sido a casa de Max Verstappen, que venceu as edições de 2021, 2022 e 2023. Em 2024, a vitória de Lando Norris quebrou a sequência holandesa, tornando a corrida de 2025 ainda mais simbólica para o volante australiano.
Para a McLaren, a conquista de Piastri marca a primeira vitória da equipe em Zandvoort desde a década de 1990, reforçando a narrativa de um renascimento da escuderia britânica.
- Data da corrida: 31/08/2025
- Vencedor: Oscar Piastri
- Segundo colocado: Max Verstappen
- Terceiro: Isack Hadjar
- Abandonos: Lando Norris (McLaren) e Ferrari (Leclerc e Sainz)
Perguntas Frequentes
Como a vitória de Piastri afeta o campeonato?
Com os três pontos, Piastri ultrapassa o líder anterior e se posiciona a quatro pontos de Max Verstappen. A corrida intensifica a disputa tanto no campeonato de pilotos quanto no de construtores, já que McLaren soma 25 pontos, reduzindo a vantagem da Red Bull.
Por que Norris abandonou a corrida?
O motor da McLaren apresentou falha elétrica na volta 14, forçando o piloto a parar nos boxes e, depois, a abandonar por segurança. O incidente acabou prejudicando a estratégia da equipe, que contava com um duplo podio.
Qual foi o impacto dos problemas da Ferrari?
Charles Leclerc sofreu um superaquecimento no sistema de frenagem, enquanto Carlos Sainz teve uma falha na caixa de mudanças. Ambos foram forçados a desistir, o que elimina 16 pontos esperados e deixa a equipe em posição vulnerável na luta pelo título de construtores.
O que esperar do GP da Itália?
Monza costuma favorecer carros com boa potência de linha reta. Red Bull deve procurar recuperar pontos, enquanto McLaren vai tentar converter o ritmo de Piastri em mais vitórias. A Ferrari tem que resolver os problemas mecânicos antes da corrida para voltar a pontuar.
Como o desempenho de Hadjar se compara a outros estreantes?
Hadjar torna‑se somente o segundo piloto a subir ao pódio em sua primeira temporada com a equipe, ao lado de Sebastian Vettel. Seu terceiro lugar demonstra que a parceria com a Alfa Romeo tem potencial para surpreender nas próximas corridas.
18 Comentários
Raquel Sousa
Olha, a vitória do Piastri foi legal, mas a McLaren ainda tem um longo caminho. Parece que o carro pegou o vento de Zandvoort e deixou a Ferrarri pra trás.
Júlio Leão
É frustrante ver como a Ferrari simplesmente desapareceu, como se nunca tivessem preparado o carro. A sensação de decepção é quase palpável quando vemos o campeonato mudar de rumo.
vania sufi
Vamos comemorar a primeira vitória da McLaren, pessoal! Esse resultado mostra que o trabalho duro está valendo. Agora é hora de apoiar o time para manter a consistência.
Flavio Henrique
Ao analisar o desfecho da corrida de Zandvoort, cumpre salientar que a supremacia mecânica e a robustez dos componentes são fatores determinantes para a consecução do sucesso em ambientes de alta volatilidade aerodinâmica. A falha mecânica que acometeu a Ferrari evidencia a fragilidade de um plano estratégico que não contemplou adequadamente a redundância dos sistemas críticos. Ademais, o desempenho de Piastri, ao manter um ritmo estável, demonstra a sinergia entre o piloto e a engenharia de pista, configurando um paradigma de eficiência que deve ser estudado pelos concorrentes. Em síntese, a lição premente reside na necessidade de harmonizar a potência bruta com a confiabilidade estrutural para assegurar resultados consistentes ao longo da temporada.
Lilian Noda
Abandono da Ferrari foi previsível.
Ana Paula Choptian Gomes
Prezados colegas,; parabéns à McLaren pela conquista inesperada; contudo, não podemos esquecer que a falha de Norris, bem como os problemas mecânicos da Ferrari, ressaltam a importância de uma manutenção preventiva rigorosa; é imperativo que as equipes revisem seus protocolos; de outra forma, a competitividade poderá ser comprometida;
Carolina Carvalho
O resultado do GP da Holanda ficou marcado não apenas pela vitória de Piastri, mas também pelos inúmeros percalços que abalaram os principais candidatos ao título. A ausência de Norris no final da prova evidencia como a confiabilidade do motor ainda é um ponto frágil para a McLaren. Por outro lado, a Ferrari, que entrou na corrida com duas esperanças, acabou saindo de mãos vazias devido a problemas de superaquecimento e falha na caixa de mudanças. Essa dupla eliminação cria um cenário altamente imprevisível para as próximas etapas, pois o campeonato de construtores pode mudar de mãos em questão de semanas. Os analistas já apontam que a Red Bull ainda tem uma janela de oportunidade para recuperar terreno, principalmente se Verstappen conseguir transformar a vantagem de 4 pontos em uma distância maior. No entanto, não se pode subestimar o moral que uma vitória tão contundente traz ao elenco da McLaren, que agora pode construir sobre um espírito de equipe fortalecido. A estratégia de pit stops adotada pelos britânicos foi exemplar: trocas rápidas, pouco tempo perdido, e um gerenciamento de pneus que permitiu manter o ritmo de corrida sem grandes oscilações. Enquanto isso, o desempenho de Isack Hadjar foi surpreendente, subindo ao pódio em sua estreia com a equipe, o que indica que a Alfa Romeo pode ser uma ameaça latente nas próximas corridas. A tempestade de vento que assolou Zandvoort também afetou a aerodinâmica dos carros, exigindo dos pilotos uma dose extra de habilidade ao lidar com a instabilidade nas curvas rápidas. Max Verstappen, apesar de ter concluído a corrida em segundo lugar, demonstrou que ainda possui a velocidade necessária para desafiar o líder, ficando a menos de 1,2 segundos de diferença. A presença de Alexander Albon e Liam Lawson na parte de dentro do pelotão também sinaliza que as equipes de médio porte tem capacidade de subir de posição quando há retenções nas equipes de ponta. Olhando para o futuro, o próximo desafio em Monza será um teste de pura potência, e será interessante observar como cada equipe adapta seu setup para maximizar a velocidade reta. A Ferrari precisa urgentemente identificar e corrigir os problemas mecânicos, pois cada ponto perdido pode ser fatal na briga pelos construtores. Da mesma forma, a McLaren deve trabalhar para garantir que a falha de Norris não seja recorrente, pois dependem de uma campanha consistente de dois carros para alavancar seu desempenho geral. Em última análise, a corrida de Zandvoort serviu como um microcosmo da temporada: imprevisível, cheia de reviravoltas, e repleta de oportunidades para quem souber aproveitar os momentos críticos. Portanto, mantendo o foco e a disciplina, as equipes que conseguirem equilibrar velocidade, fiabilidade e estratégia estarão em posição privilegiada para alcançar o pódio no final da temporada.
Joseph Deed
Foi uma corrida meio sem graça, nada de surpresa além da falha da Ferrari.
Pedro Washington Almeida Junior
Não acredito que a falha da Ferrari foi apenas mecânica; há sempre alguém nos bastidores mexendo nos contratos e sabotando o desempenho dos times.
Marko Mello
Mesmo eu tentando não me importar muito, não consigo deixar de sentir que a vitória do Piastri tem um peso maior do que aparenta; ele não só levou a McLaren ao topo, mas também trouxe uma energia renovada para a equipe, que parecia estar meio estagnada nos últimos anos. A forma como ele controlou o ritmo da corrida, sem parecer forçado, demonstra uma maturidade que muitos veteranos ainda não atingiram. Além disso, a situação dos outros pilotos reforça a ideia de que o campeonato ainda está aberto, e cada ponto pode mudar o destino final.
Matteus Slivo
Para quem acompanha de perto, vale notar que a configuração de suspensão usada por Piastri em Zandvoort favoreceu a aderência nas curvas de alta velocidade, permitindo uma trajetória mais limpa e, consequentemente, menos desgaste dos pneus. Esse detalhe técnico pode ser decisivo nas próximas provas, especialmente em circuitos como Monza, onde a estabilidade em alta velocidade é crucial.
Victor Vila Nova
Excelente análise, Matteus! Essa informação sobre a suspensão realmente ajuda a entender porque a McLaren conseguiu manter o ritmo. Vamos ficar de olho nas adaptações que a equipe fará para Monza.
Ariadne Pereira Alves
Observando os dados coletados durante as sessões de treino, constata‑se que a temperatura dos freios da Ferrari ultrapassou o limite recomendado em mais de 15 °C, o que, aliado ao superaquecimento do sistema de arrefecimento, explica a necessidade de abandono; ainda, o diagnóstico preliminar indica que o problema na caixa de mudanças pode estar relacionado a uma falha de lubrificação, possivelmente causada por um selo defeituoso; recomenda‑se que a equipe implemente uma revisão completa dos componentes críticos antes da próxima etapa.
robson sampaio
Todo mundo está aplaudindo a vitória, mas não percebem que a vantagem de Piastri pode ser apenas um efeito temporário causado por um ajuste de aerofólio que a Red Bull ainda não replicou.
Portal WazzStaff
Eu acho que vc tá certo, robson. A McLaren pode realmente estar usando alguma coisa que a Red Bull ainda n viu, mas é bom ficar de olho pra não se empolgar demais.
Anne Princess
É inaceitável que a Ferrari ainda não tenha conseguido resolver seus problemas mecânicos! Se continuarem assim, vão ser esquecidos na história da F1; a equipe precisa de uma revisão completa IMEDIATA!
Maria Eduarda Broering Andrade
A falha sistêmica das grandes escuderias revela, em última análise, que o verdadeiro motor que impulsiona a Fórmula 1 não é o motor dos carros, mas sim os interesses ocultos que manipulam resultados para manter determinadas narrativas de poder.
Adriano Soares
Vamos torcer para que todas as equipes tenham corridas justas e emocionantes nas próximas etapas.
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